domingo, 5 de abril de 2009

Onde está o centro de tudo?
Disseram que haveria de chegar o tempo da confluência de valores e sentidos.
Coisa alguma, contudo, mantém seu alicerce.
Ouço uma flauta chinesa falar dos ventos que persigo e me sufocam.
A visão é direta, o ar é vago e o relógio tem tantos ponteiros que o corpo dói.
Posso abdicar das respostas e ser?
Posso ser e perguntar e querer e sentir e cansar e chorar e dormir sem pensar?
Onde está a ponta do novelo para que eu a puxe?
O corpo dos que pensam deveria resistir mais.
Chuvas fazem rir e chorar.
Quero aromas cítricos e silvestres para levitar.
Não quero senão aquilo que a mim chega como rio desaguando ao mar.
Satisfaço-me com o calor do frio e com o sal da lágrima.
Preciso, porém, da música no caminho.
Sinto-me longe do início e mais ainda do fim.
O chão pode ser liso, pode ser quente, pode ser grama verde ou neve de paraíso.
Às pernas, todavia, não deram certeza.
Onde está o centro de tudo?

7 comentários:

BAR DO BARDO disse...

é dentro

o centro

Luciana F. disse...

aí é que está o problema todo..o centro tá dentro, mas, ao sair, desfoca....c'est la vie....uma hora a gente apruma....rsrsr...

Anônimo disse...

Admiro a sua forla!!!!!!!!
Parabéns!

Anônimo disse...

Admiro a sua forla!!!!!!!!
Parabéns!

Luciana F. disse...

Prezado anônimo, o que seria uma forla?

Marcelo Oronoz disse...

Acredito que seja força....é que o "l" é ao lado do "ç" no teclado...hehehe...espero que tenha sido esse o engano e não o "m", pois aí teria de me entender com o anônimo...hehehehe2

bjos

Luciana F. disse...

aaaaaaaaaah, captei...rsrsrs....é que meus teclados nao têm cedilha, por isso não me dei conta! bjosss