Endireitei a postura para esquecer coisas boas. Aprumei-me na cadeira com intenção de baixar à terra. Quando o espaldar do móvel me abraçou o dorso, falhei. No suspiro da impossibilidade, arrepiei. Sua mão me subindo a nuca em busca dos cabelos é o que eu sinto quando fecho os olhos. Sua mão nos meus labirintos. Os ares escassos. Os sons quentes amordaçados pela língua. Viro para olhar e lhe ouço. Estou presa em seus contornos. Você me faz rir de êxtase ainda que minhas unhas estejam afiadas. Você também gosta de dor boa. Água. Sorrisos de canto de boca. Olhares de sonho. Acordo e estou dentro de seus braços.
domingo, 13 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Lindo, Luciana!
Oi Valéria! Essas coisas saem, já a crônica...hehehe..bjos...obrigada pela visita!
Belas palavras... Você já se aventurou escrever contos? Se vc gosta de lê-los, experimente:
http://marcodecurtis.blogspot.com Pegue um café o conto é grande.
Marco
Oi Marco! Obrigada pela visita e pal dica. Com tempo, lerei o conto, sim! Abraço!
Postar um comentário