sábado, 5 de janeiro de 2008

Inspiração

Cada vez mais fico fascinada pelo meu cérebro. Bom, não pelo meu especificamente - que até não é de se jogar fora -, mas pelo cérebro humano, na verdade. Você tem uma habilidade, por exemplo, que não pratica há muitos, muitos anos. Daí, de repente, dá uma vontade louca de por pra fora uma inspiração quem vem lá de não sei onde. E coisas guardadas na memória vêm à tona como se apenas estivessem esperando pra serem resgatadas. Claro, milagre não existe, existe um resquício de dom. Mas a informação está lá, armazenada em algum arquivo da cabeça. É só abrir a gaveta, tirar o pó e reler.
A pessoa chega em casa, senta no piano e toca um pedaço de uma música que não tocava há quinze anos.
Estou abrindo portas fechadas com arquivos cheios de pó. Mas estou amando tudo isso!
O preço é alto, ok, mas a satisfação é garantida.

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