Vou tentar resumir (frise-se: tentar), até porque cada vez que lembro dos fatos, fico revoltada comigo mesma, tamanho amadorismo de minha parte (logo eu, cujo labor ensinou que qualquer situação pode ser resolvida com uma conversinha, sem vergonha na cara).
Bom, voilá: vôo 8021 da Tam, vindo de Buenos Aires na terça, 17/4. Entrando no avião, o Dani me pergunta se eu conheço "aquele cara ali", pois pela pinta deveria ser de alguma banda de rock (ah, estávamos vindo Quilmes rock festival, onde tocaram Evanescence, Velvet Revolver e Aerosmith). Minha primeira impressão (e nela deveria ter confiado!) foi de que, pelo rosto, se tratava do ex-Guns'n'Roses Matt Sorum, aquele baterista gordinho e com cabelo esquisito. Mas quando avaliei de cima a baixo, comentei "ah não, não é ele, esse cara é muito magro, muito estiloso, muito mais novo, muito mais.....". Bom, importante dizer que minha imagem do Matt Sorum era a de 15 anos atrás e que não tinha tido uma boa visão da bateria no show do Velvet no domingo.
De qualquer modo, fiquei intrigada, o rosto era muito parecido, mas o resto...... Agora m
e dou conta de que ele deve ter pensado que sou uma psicopata ou no mínimo uma descarada, pois estava com meu namorado e encarei o sujeito direto (e ele viu!).
Eu no guichê dos nacionais, esperando o Dani liberar, e ele no guichê dos estrangeiros. E eu olhando, tentando achar alguma pista. E não é que o cara me olha e me acena com a cabeça, dando um sorrisinho! Pensei "pronto, só me falta, agora o cara acha que eu estou me atirando pra ele".
Mas não desisti, mandei o Dani seguir ele no free shop enquanto eu esperava as malas na esteira.
Estou ali parada, conversando com uma senhora que puxou papo e quando me viro, dou de cara com o sujeito, que estava a 10 cm de mim, aguardando sua bagagem. Outro sorrisinho. Fiquei roxa (e muda - logo eu, muda!!!!!!!)
Este foi o exato momento do meu fracasso. (Ainda sinto o grande L gravado na testa).
Ficamos uns 15 minutos ali, lado a lado. Minha esperança é que na bagagem dele tivesse alguma identificação, alguma pista, sei lá, um adesivo da Zildjian, qualquer coisa pelo amor de deus! Pois aí sim eu atacaria (no bom sentido, evidentemente).
Nada. Nada. Nada.
E eu pensava: e se não for ele, vou pagar um mico; e se for outro famoso que eu não conheço e estou confundindo, que mico; e se for ele mesmo e eu levei 2 horas pra reconheçê-lo, mico.
(até agora não entendo aquele meu temor do mico, logo eu...)
Fiquei tão nervosa que peguei a mala de outra pessoa e pus no carrinho sem me dar conta.
R-i-d-í-c-u-l-o.
Na verdade, expliquei depois às pessoas que se espantaram com a minha falta de iniciativa (logo eu): "gente, não é por ele, é pelo que ele representa".
Há uns 15 anos eu era fanática pelo Guns'n'Roses.
Bom, resumo da ópera, ele saiu porta afora, eu fui pro free shop, saí do aeroporto, entrei na internet e confimei que sim, era o Matt Sorum, totalmente repaginado, bonitão, todo fashion, aparentando uns 35 (ele tem quase 50), maior estilo.
Bom, voilá: vôo 8021 da Tam, vindo de Buenos Aires na terça, 17/4. Entrando no avião, o Dani me pergunta se eu conheço "aquele cara ali", pois pela pinta deveria ser de alguma banda de rock (ah, estávamos vindo Quilmes rock festival, onde tocaram Evanescence, Velvet Revolver e Aerosmith). Minha primeira impressão (e nela deveria ter confiado!) foi de que, pelo rosto, se tratava do ex-Guns'n'Roses Matt Sorum, aquele baterista gordinho e com cabelo esquisito. Mas quando avaliei de cima a baixo, comentei "ah não, não é ele, esse cara é muito magro, muito estiloso, muito mais novo, muito mais.....". Bom, importante dizer que minha imagem do Matt Sorum era a de 15 anos atrás e que não tinha tido uma boa visão da bateria no show do Velvet no domingo.
De qualquer modo, fiquei intrigada, o rosto era muito parecido, mas o resto...... Agora m
e dou conta de que ele deve ter pensado que sou uma psicopata ou no mínimo uma descarada, pois estava com meu namorado e encarei o sujeito direto (e ele viu!).Eu no guichê dos nacionais, esperando o Dani liberar, e ele no guichê dos estrangeiros. E eu olhando, tentando achar alguma pista. E não é que o cara me olha e me acena com a cabeça, dando um sorrisinho! Pensei "pronto, só me falta, agora o cara acha que eu estou me atirando pra ele".
Mas não desisti, mandei o Dani seguir ele no free shop enquanto eu esperava as malas na esteira.
Estou ali parada, conversando com uma senhora que puxou papo e quando me viro, dou de cara com o sujeito, que estava a 10 cm de mim, aguardando sua bagagem. Outro sorrisinho. Fiquei roxa (e muda - logo eu, muda!!!!!!!)
Este foi o exato momento do meu fracasso. (Ainda sinto o grande L gravado na testa).
Ficamos uns 15 minutos ali, lado a lado. Minha esperança é que na bagagem dele tivesse alguma identificação, alguma pista, sei lá, um adesivo da Zildjian, qualquer coisa pelo amor de deus! Pois aí sim eu atacaria (no bom sentido, evidentemente).
Nada. Nada. Nada.
E eu pensava: e se não for ele, vou pagar um mico; e se for outro famoso que eu não conheço e estou confundindo, que mico; e se for ele mesmo e eu levei 2 horas pra reconheçê-lo, mico.
(até agora não entendo aquele meu temor do mico, logo eu...)
Fiquei tão nervosa que peguei a mala de outra pessoa e pus no carrinho sem me dar conta.
R-i-d-í-c-u-l-o.
Na verdade, expliquei depois às pessoas que se espantaram com a minha falta de iniciativa (logo eu): "gente, não é por ele, é pelo que ele representa".
Há uns 15 anos eu era fanática pelo Guns'n'Roses.
Bom, resumo da ópera, ele saiu porta afora, eu fui pro free shop, saí do aeroporto, entrei na internet e confimei que sim, era o Matt Sorum, totalmente repaginado, bonitão, todo fashion, aparentando uns 35 (ele tem quase 50), maior estilo.
E eu sou uma imbecil.
Perdi a chance de falar com ele!
2 comentários:
Lú:
Muito engraçado!
Beijos!
Biff!
Bah! Dai eu fiquei puta contigo! Nao podes indignar toda uma adolescencia de ouro por conta das boas maneiras! Nao tinhas esse direito! - Se bem que eu nem o teria reconhecido - hehe. Tá mais pra Menudo...
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