segunda-feira, 2 de abril de 2007

I've got the power...

Passado pouco mais de um mês desde que fiz 30 anos, me deparei com uma sensação boa, daquelas que vêm de repente, por nenhum motivo específico. Comecei a pensar e a prestar atenção nessa mudança. Sim, porque, apesar de ser uma pessoa visivelmente proativa e de eloqüente energia, mantenho minha rotina espartana de autoanalisar-me nos níveis mais profundos da mente.
Bom, me dei conta de que o mês posterior ao aniversário tinha sido o oposto do mês anterior. Das trevas à luz (estou com uma tendência dramática, mas anyway...). E mais, verifiquei que não foi por acaso, mas apenas porque eu assim o quis.
No dia do meu aniversário, quando fui ao templo da montanha, ESCOLHI como queria que a vida fosse e como receberia o que a vida reservava para mim dali por diante.
Interessante é que só agora isso me é claro e consciente. Digo, sem medo de errar, que depois de completar 30 anos, me sinto melhor do que quando tinha 20! E melhor em todos os sentidos. Outro dia, um professor disse que comportamento é escolha. Simples e perfeita constatação. Vi agora há pouco um filme onde dizem exatamente isso: somos o que queremos ser e temos o que queremos ter. E ter consciência disso me mostrou que por toda minha minha vida apliquei inconscientemente tal princípio, pois sempre consigo chegar ao lugar que almejo, ainda que depois da tempestade. Posso sim me considerar uma pessoa afortunada. E só agora entendo porque muitas pessoas assim me consideram (e eu nunca enxerguei).
Tive esta urgência de escrever, pois descobrir-nos conscientes da nossa capacidade ilimitada de nos reinventarmos é de inestimável valor e merece ser exposto ao mundo.

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