domingo, 16 de agosto de 2009

Sejamos francos: você tem, sim, uma lista

Quem já não pensou que o mundo seria bem melhor se fulano ou beltrano não estivesse nele? Você nunca pensou? Uma porção de nomes e rostos não lhe vem à mente agora? Ora, não seja hipócrita! Tire o Dalai Lama ou a Madre Teresa da jogada e não sobra ninguém que já não tenha desejado a desintegração imediata de alguma pessoa cuja existência lhe cause irritação.
Desconheço o porquê dessa necessidade estúpida de fazer parecer que todos os seres humanos são decentes e merecedores de chances. Segundas, terceiras, quartas, não importa. Quanto mais vil a criatura, menor deveria ser seu tempo sobre a terra. E não é que são esses mesmos seres que recebem benesses das mais inacreditáveis?
Justamente em razão da cultura do perdão sem limites é que os mais desprezíveis permanecem incomodando quem tenta clarear os caminhos da existência. E olhe que, normalmente, quem carrega a lanterna tem a intenção genuína de iluminar a todos, para que todos sigam crescendo e se desenvolvendo.
Sun Tzu, se realmente existiu, estava certo. O negócio é reduzir o inimigo a nada, aniquilá-lo, dizimá-lo – sempre com inteligência, evidentemente. Veja que a crueza das lições militares chinesas da era pré-cristã é muito mais fiel à natureza do ser humano que os textos bíblicos. E, mais, em momento algum, a guerra dos generais chineses é vã, pois defende a causa da dignidade do império que defendem. Ainda, não primam pela carnificina, como possa inicialmente parecer.
A destruição do inimigo significa sua eliminação enquanto mal que afronta o percurso da causa defendida. Daí que você pode gritar aí, dizendo que a perspectiva é quem dita os conceitos de bem e mal. Sim, mas, neste caso, não. Se um líder trabalha arduamente para levar seus seguidores aos patamares mais elevados do desenvolvimento, para que todos obtenham suas respectivas felicidades, isso não pode ser considerado um mal. Mas, se durante o caminho, alguém atua no desvirtuamento desse objetivo, por motivos torpes, má-fé ou pseudo-ignorância, torna-se o mal a ser combatido.
Tal posicionamento serve para qualquer âmbito, seja na liderança de grupos ou na condução da própria vida pessoal. Boicotadores de projetos, difamadores de plantão, pequenos de toda ordem.
Agora, diga-me com sinceridade, o quão longa é sua lista?

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