domingo, 23 de novembro de 2008

transição

O Dr. Sérgio disse que a sensação de que meu mood é artificial não é real; que artificial era antes, quando estava quimicamente disfuncional; que o remédio põe o trem nos trilhos e que meu normal é estar bem, ainda que questionando tudo; que começar a enlouquecer porque as perguntas não têm respostas, isso sim que é artificial; que o cérebro prega peças (bom, isso eu já sabia).
O pânico, a depressão e a ansiedade desmedida não são parte da minha personsalidade, mas, sim, o samba do crioulo doido cerebral.
Estou em fase de neuroadaptação. Então a coisa oscila e tal.
E não vou perder a criatividade, não. Não vou ficar anestesiada, vou apenas arrumar as gavetas para conseguir achar o que está perdido em meio aos novelos de idéias atualmente desencontradas.
Segue o baile....

2 comentários:

Anônimo disse...

oi lu... rsrsrs me identifiquei tanto que nem sei o que escrever.... a vida real é na média, no "bem". e a gente sempre procura a exuberância... é la que mora a nossa mira da felicidade. ele tem razão... ela não é real. o que se pode fazer é apimentar o bem. transformar em um "só nosso muito bem"! fazer de um limão, uma caipirinha... rsrsrrs bjsssssssssss identificados e saudades.... B

Luciana F. disse...

Dra Be! Saudades!!! Sim, a busca da exuberância é que mata a gente...mas agora estou achando o caminho do meio (ainda que com receita retida...hehehe)..bjoss