Peguei uns posts antigos e tentei uns poeminhas.....
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Choveu
E ainda assim quero mais
Mesmo o mais não sendo a água
E a água mesmo não traz cura
Quero tempestade
Esvaziando a alma
Da inquietação que queima
Insuportável calma
Choveu
E ainda assim não satisfaz
Mesmo o som não vendo o fogo
E o silêncio aumenta a rua
E o oposto da esperança tomou corpo
Ardeu no vento
Da alma só lavou a tentativa se expor
Choveu
E ainda assim quero mais
Choveu
E ainda assim não satisfaz
Choveu até o limite do limite
da lágrima
do olhar
do imaginado
da palavra
do engasgado
do suspiro relegado
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Espero pelo sono enquanto espero por você.
Espero das pessoas o que creio sem saber.
Espere sempre algo de mim.
Se não puder agora, eu espero.
Resposta. Dor ou sim.
O seu tempo é quando eu quero.
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Eu quero.
Deixa eu fazer o que penso.
Deixa eu pensar pra não fazer o que sinto.
Deixa eu querer o que sonho.
Deixa.
Eu quero.
Deixa eu sonhar o que vejo.
Deixa eu dizer o que sonho e não conto.
Deixa enxergar o que digo.
Deixa.
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Se sou o centro, dói
Se me disperso, congelo
Se esquento, caio
Quando levanto, olho
Quando projeto, falho
Quando espero, canso
Desânimo e sono
Desamor e lâmina
Destino e história
No ontem, me afogo
No hoje, me jogo
Amanhã transformo
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Transformo você em metáfora
Meu mundo reflete no seu
e volta mais forte
Transformo você em metáfora
Meu tudo lhe dou e não sei
e crio seus olhos
Transformo você em metáfora
E a idéia da dor trago em mim
E a imagem do mundo diz sim
E a boca que consola assim
E a saída do amor é meu fim
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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