quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sensação estranha

Fiz uma sessão de coaching de manhã. O coach é um santo, coitado. Aguenta minhas lamúrias e minhas revoltas.
Ele quer me convencer de que vou morrer brigando e não vou levar nada, se continuar a exigir das pessoas, em geral, o que exijo de mim mesma. Diz ele (como já disseram e continuam dizendo muitos outros!) que eu me exijo demais.
Mas foi bom. Comecei com questões de gestão dos resultados da avaliação de desempenho do povo todo e terminei no meu umbigo. Ou em Freud - como queiram.
Ele disse que é isso aí, que eu preciso focar minhas dificuldades e tal. Eu tenho quatrocentas e trinta e sete mil dificuldades. Todo mundo tem as suas. O fato é que a maioria das minhas é na semente, não na casca - daí a baixa latitude do buraco.
Encerrado o tempo da sessão (incrível como os últimos quinze minutos renderam!), fiquei com a tarefa de analisar, de todos os ângulos, minha relação com "prioridades" e "tempo".
Pesadíssimo, mas necessário.
Honestamente: acho que foi graças ao coaching que consegui sair do escritório hoje, às 22:30h, sem a minha sensação básica de ter falhado no objetivo (doente) de atingir a perfeição.
OK, só entre nós, amanhã de manhã, vou passar no consultório de um psiquiatra - após anos e anos longe do divã, só pra ver se ele acha que meu atual stress está demandando ajuda profissional (ou se só um remedinho basta).

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Luciana;
Lhe entendo perfeitamente, sei bem como é isso de querer que as pessoas sejam perfeitas assim como nós.
Meu lema é:
SE FOR PARA FAZER, QUE FAÇA BEM FEITO!
Tem pessoas que se contentam com o básico, que não buscam algo a mais pra vida. Em fim... se contentam com o MÍNIMO.
Mas nós também precisamos entender o lado delas, mesmo sendo muuuuito difícil. (risos)
“Penso em fazer psicologia depois que terminar o direito”. Huahuahauahua
Prometo sempre comentar no seu “diário virtual” ok?
(E vou criar coragem para fazer um.)
Beijos e bom trabalho.