Há lugares para os quais eu adoro voltar. Mas, independentemente do local, se bonito ou feio, se chique ou simplezinho, se pop ou alternativo, o que importa é o que a cabeça processa. Nesse fim de semana prolongado, eu confirmei que existem pessoas certas umas para as outras. Essa coisa de que opostos se atraem definitivamente não funciona para relacionamentos afetivos. O legal mesmo é ter afinidade. Sabe quando toca uma música e a gente se olha? Sabe quando alguém faz um comentário imbecil por perto e a gente se olha? Sabe quando a gente se olha e, sem dizer nada, já sabe de tudo? Mas fora isso tudo, ainda tem a melhor parte que é saber que a outra pessoa entende exatamente o que a gente quer dizer ou, mesmo que a gente nem consiga expressar a própria angústia, a outra pessoa já se adianta e nos conforta como se ler nossos pensamentos fosse muito natural? Isso é priceless, não tenha dúvida. E quando a gente aprende com a outra pessoa? E quando suas experiências servem de paradigma para nossos redemoinhos internos? Só sentindo pra entender. Legal também é dar um sorrisinho e saber que braços estão ali só nos esperando. Sem tempo e sem porque. E não importa se estamos cansados, famintos ou animados.
(ps. ando pelo mundo e sei que não há lugar melhor que o teu abraço)
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