segunda-feira, 9 de junho de 2008

Enquanto isso, na vida real...

Se a gente parar pra pensar em quanta informação consegue processar durante um dia inteiro, acho que trava que nem PC velho tentando rodar com Vista. Eu estava pensando em escrever sobre como dinheiro, ao passo que traz solução, faz surgir um monte de complicações. Pensei, porém, analisando a vida dos que me cercam, que problema mesmo é aquele que nem todo o dinheiro do mundo resolve. Desse tipo, pensando bem, não tenho nenhum. Daí que pra ficar feliz é um tapa. Quer dizer, com o coração feliz e o cérebro funcionando bem, por que diabos eu teria que alimentar dilemas financeiros? Estou até com vergonha de escrever, mas já que os propósitos são terapêuticos, vá lá: meu drama estava sendo desenvolvido sobre a necessidade de optar entre viajar para a Europa, para os Eua ou comprar um apartamento decente. Que horror. Lendo isso me sinto a última das criaturas. A mais vil, a mais fútil. Imagine, gente morrendo de fome e eu triste porque o apê da Bela Vista é demais pro meu bolso. Ou pior, crianças morrendo de câncer e eu frustrada porque o passeio pela Califónia inviabiliza o tour europeu. Eu tinha é que ir presa mesmo, tamanha a cretinice do dilema. Sabe o que é, a gente vai perdendo os parâmetros. A gente fica vendo essa putaria toda no governo e tal. E acaba achando que a vida é isso, que o negócio é ter tudo e só se for agora.
Bom, o que eu queria mesmo dizer é que, apesar da gente se matar trabalhando pra ganhar dinheiro (e ainda jogar ma megasena quando lembra!), ele só tem valor se fazemos da vida o que realmente devemos fazer: viver com a intensidade necessária para não haver arrependimentos.
(Aos amigos em fase de transição: sejam verdadeiros com seus princípios e as coisas tomarão o rumo certo. Podem acreditar. Assinado: Luciana F., a viradora de páginas)

3 comentários:

Anônimo disse...

amiga, é simples, compre um apartamento. E pague a viagem no cartão de crédito. Funciona. Tenho certeza.

Anônimo disse...

Espero q realmente as coisas tomem o rumo certo mas, vc está certa quanto a gente deve ser leal aos nossos princípios. Com certeza me ajudou muito a tomar uma decisão que eu penso ser a mais correta possível.
Bjs amiga querida, te adoro
Maísa

Luciana F. disse...

Bah, Taís, vindo de ti, "a economista", acho que vou aceitar o conselho!!! Não adianta né, tem que dar o pulo, depois correr atrás, senão a gente nao faz nada nunca! Tks! Bjos!

Maisa, eu te garanto que as coisas vao dar certo, pois o tempo remedia tudo. Qualquer coisa, grita! To sempre a postos!BJos!!