segunda-feira, 23 de julho de 2007

Sensações

Às vezes, quando não consigo explicar a mim mesma o porquê de determinados pensamentos que não me deixam sossegada, recorro ao seguinte: paro, fecho os olhos e presto atenção nas sensações. É muito interessante reparar que o corpo reflete a energia da mente, mesmo sem nos darmos conta. E isso serve para as coisas boas e para as ruins. É quase que uma meditação investigativa, digamos. Bom, talvez funcione comigo porque eu sou o tipo de pessoa que somatiza tudo. Mas não deixa de ser interessante. Meu estômago, aliás, é um radar. Ele queima quando me estresso, arrepia quando fico ansiosa, me dá até sensação de montanha russa - o que é bem divertido, diga-se de passagem.
Normalmente, na correria diária, o corpo dá diversos sinais e nós normalmente os desprezamos, pois, nessa vida que vivemos, as prioridades andam um pouco míopes. São gastrites, torcicolos, contraturas musculares de todos o tipos, enxaquecas, dores de garganta. Ou uma simples sensação de cansaço - que não aceitamos, pois vencedores não podem parar (comprei essa idéia uma vez e quero meu dinheiro de volta!).
A verdade é que analisar as sensações é um super laboraório.
Claro, há o lado bom. A sensação de montanha russa, por exemplo, não tem preço. E é arrebatadora. Assim como a sensação do coração disparando, que normalmente a acompanha. Looping duplo de 90 graus. Recomendo.
A questão é que devemos prestar atenção em todas as sensações que temos, identificá-las com nossos estados mentais e com isso tentar viver da melhor maneira possivel, de acordo com a nossa própria bússola.
(Já é segunda-feira. Mesmo com o Norte confuso, vou respirar fundo e ver o que o corpo me diz).

Um comentário:

Anônimo disse...

Querida Lu:
Aqui vai meu pensamento para ti nesta semana que sei que vai ocorrer a mudança:
-É melhor um fim com terror, do que um terror sem fim!

Por isso sorria!
Até sábado a mudança já vai ter acabado e aí espero que teu estômago te dê um trégua.
Beijos!
Biff