domingo, 13 de maio de 2007

Um Circo chamado Brasil - III

O Papa chega no Brasil dizendo pro povo segurar a onda, pois sexo é para procriar. Diz também que quem for pró-aborto deve ser excomungado. Condena a sociedade de consumo e prega uma rigidez dogmática digna de um general nazista.
Ele veio fazer o que, aqui, afinal?
Realmente, não entendo a cegueira mental do populacho. É vergonhoso como as pessoas, especialmente na América Latina, têm essa queda por pseudo-salvadores de alma, de pátria, de economia, de copa do mundo, de tudo...
E vêem falar de fé, de canonização do primeiro santo brasileiro - sim, era o que faltava para que o povão se distanciasse mais ainda da realidade (enquanto a mídia explora a visita do Papa, ninguém dá bola pro aumento que o Legislativo se concedeu).
Outra palhaçada é o Lula alardeando sua fé em Deus, etc, com sua trupe marxista a tiracolo.
Se o negócio do turismo no Brasil fosse devidamente desenvolvido, poderia lançar uma campanha: Venha se divertir com sua família! O ridículo é aqui!
De vez em quando saio da minha redoma de interesses egocêntricos e olho à volta: acho que nunca a situação do país foi tão caótica em termos gerais.
O Clodovil disse, quando entrou na Cãmara, que não não sabia o que tinha ido fazer ali. Disse também que votaria por um projeto caso lhe pagassem. Foi um escândalo. É, realmente, isso nunca aconteceu no nobre Parlamento. Lá todos sabem o que fazem e ninguém recebe propina de ninguém.
A impressão que tenho é que Brasília é a matriz do circo, cujas filiais rapidamente ganham mercado no resto do país.
O problema é que nós, os palhaços, escolhemos os artistas, pagamos pelo montagem do show e apenas assistimos.

Um comentário:

turningthetable disse...

sim, sim, concordo com tudo amigam, mas assisto aqui do alto do meu cmarote, bebericando uma freixenet....
who knows ' bout tomorrow?